Espaço aberto para debater questões atuais relacionadas à política, meio-ambiente, esporte, música e cultura geral. Postagens de textos e questões relacionadas ao estudo de História. Bem vindos!
terça-feira, 18 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
A EDUCAÇÃO EM ESPARTA
A
polis de Esparta, fundada pelos dórios
na Planície da Lacônia, caracterizava-se como uma cidade militarizada. Uma
minoria dórica, denominada socialmente Esparciata, garantia seu predomínio na polis
através do uso da força das armas. O cidadão esparciata era educado desde a
mais tenra idade para a vida militar. Aos sete anos, meninos e meninas recebiam
educação cívica. Aprendiam o amor e a devoção à Esparta. Aos doze anos, as
meninas eram dispensadas da escola, e os meninos passavam a receber a educação
militar propriamente dita: montar a cavalo, usar o arco e a flecha, lutas
corporais e exercícios físicos. Aos 17 anos faziam o teste final, que os
habilitava ao serviço militar. A chamada Kriptia era um teste de habilidade
militar. Os jovens soldados deveriam caçar e degolar, munidos apenas de uma
faca, o maior número de escravos que pudessem capturar. Como os escravos se
defendiam da morte, sendo autorizados a matar o soldado para se defender, a
prova servia a dois propósitos: diminuir o excesso de escravos em Esparta e ao
mesmo tempo eliminar o soldado despreparado.
Uma vez aprovado na
Kriptia, o jovem soldado passava a viver no quartel, levando uma vida regrada e
sobrevivendo com apenas uma refeição diária, para se acostumar aos rigores de
uma guerra. Aos trinta anos podia casar-se, e recebia da Polis um lote de terras
com escravos (hilotas). Podia ainda participar da política, ocupando diversos
cargos ou compondo Ápela, a Assembleia dos esparciatas. Aos sessenta anos
aposentava-se do exército e poderia participar da Gerúsia, o Conselho de
Anciãos de Esparta.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
A Lenda do Minotauro
Na mitologia grega, além de deuses e heróis (semideuses), existiam várias outras criaturas, muitas das quais formadas pela mistura entre seres humanos e animais. É o caso do Minotauro, o "touro de Minos". Minos pediu a Poseidon, o deus dos mares, que lhe ajudasse a tornar-se rei de Creta, pois o povo havia pedido um sinal de que Minos merecia o trono, e não seu irmão. Poseidon prometeu enviar um touro branco pelas águas do mar, mas em troca pediu que Minos o devolvesse, sacrificando-o e jogando-o novamente ao mar. Minos ficou tão deslumbrado com a beleza do touro que, após tornar-se rei, resolveu matar outro animal em seu lugar. Troca, no entanto, foi percebida, e o deus, enfurecido, fez com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Dessa paixão nasceu Minotauro, com corpo de homem e cabeça e cauda de touro. Com medo da criatura, o rei Minos ordenou a construção de um grande labirinto que se tornou a morada do Minotauro.
A segunda parte do mito conta que o rei Minos, após ter um de seus filhos morto pelos atenienses, declara guerra a Atenas.
Vitorioso, exige que de tempos em tempos sejam enviados sete moços e sete moças atenienses para serem devorados pelo Minotauro. Teseu, filho de Egeu, rei de Atenas, decidido a acabar com tal crueldade, oferece-se para o sacrifício. Com a ajuda de Ariadne, filha do rei Minos que se apaixonara por Teseu, o herói ateniense entra no Labirinto, desenrolando um novelo de lã que Ariadne segurava na entrada da morada do Minotauro. Com sua força descomunal, Teseu, com um único golpe na cabeça, matou o Minotauro. Orientando-se pelo fio de lã, conseguiu sair do labirinto.
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